Nosso teatro... ele sim, um grande amor em nossas vidas, um "descanso na loucura"... Pois: "Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura". (Guimarães Rosa)
Assim, de nossa pequena e cotidiana felicidade, de nossas aulas, de nosso trabalho semanal, tiramos as forças para lutar no dia-a-dia, para sair nas batalhas da vida e vencer com alegria! A cada semana uma pequena revolução...
É com orgulho no coração e com os olhos em lágrimas que trazemos aqui um depoimento de uma aluna tão sensível quanto inteligente, Bárbara Perrupato Duarte. É para nós grande alegria ensinar a alunos "divinos" como os nossos. O depoimento veio por que a convidamos a escrever sobre seus pensamentos, a nós relevados enquanto, juntas, montávamos os lanchinhos do grupo, na cozinha de Pinda, entre frios, paes, manteiga e muita alegria...
"Estava pensando no que a professora Érika disse sobre o nosso grupo, que era uma parte da nossa vida que nunca esqueceremos. Mas para sempre pode não ser por um triz. E se POR UM TRIZ for para sempre? Era exatamente o que estava pensando. Pode até ser perigoso, mas eu seria feliz se acordasse todos os sábados da minha vida e fosse fazer Por um Triz. Me imagino bem velhinha fazendo 'Problemas no Trabalho' com o "Dante velho" e ajudando a todos na coxia. Com certeza, todos os desastres na minha mão desapareceriam se vivesse o meu maior sonho.
PARA SEMPRE POR UM TRIZ!"
(Bárbara Perrupato Duarte)
Fica aqui o depoimento, com os votos de um excelente domingo! Parabéns a todos pelo trabalho no Festival de Pinda, pelo trabalho na Festa das Nações e hoje tem mais... reunião das Professoras em Sorocaba com todos os envolvidos nos festivais, a trabalho pelo movimento de teatro estudantil no país.
Segue a letra da canção de Edu Lobo e Chico Buarque, que deu origem ao título de nosso espetáculo. No texto da Bárbara há citações em itálico que se referem à letra da canção.
Olha,
Será que ela é moça?
Será que ela é triste?
Será que é o contrário?
Será que é pintura o rosto da atriz?
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Será que ela é moça?
Será que ela é triste?
Será que é o contrário?
Será que é pintura o rosto da atriz?
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Olha,
Será que é de louça?
Será que é de éter?
Será que é loucura?
Será que é cenário a casa da atriz?
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Será que é de louça?
Será que é de éter?
Será que é loucura?
Será que é cenário a casa da atriz?
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Sim, me leva para sempre Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Ah, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Ah, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha,
Será que é uma estrela?
Será que é mentira? [mentira. . mentira. . mentira]
Será que é comédia?
Será que é divina a vida da atriz?
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se um arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida. . .
Será que é uma estrela?
Será que é mentira? [mentira. . mentira. . mentira]
Será que é comédia?
Será que é divina a vida da atriz?
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se um arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida. . .